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Dia Internacional do Trabalhador – 01 de maio

Embora seja uma data em que toda a população trabalhadora celebra o dia do trabalho, o que a classe trabalhadora mais vivencia é retirada de direitos.

Neste cenário atual de políticas neoliberais, estratégias de fortalecer a ausência de empregos sob a lógica e defesa de empreendedorismo enquanto forma de subsistência vêm crescendo, violando o direito ao trabalho digno e imputando às pessoas exclusão ao mundo do trabalho e submetendo-as às condições desumanas de vida.

Não há demérito para as pessoas que exercem funções de entregadores de alimentos por aplicativo, vendedor ambulante e outros tantos exemplos que podemos citar, o que está sob análise são as condições em que estas pessoas trabalham, sob nenhum direito afiançado.

Vamos rememorar que historicamente a data já foi marcada por movimentos reivindicadores de direitos, no ano de 1886 em Chicago nos EUA, milhares de trabalhadores fizeram greve para cobrar por condições de trabalho dignas, redução de carga horária e direitos. Este movimento ficou conhecido como Revolta de Haymarket e que resultou em muitas mortes, violências e prisões.

Os trabalhadores eram submetidos a jornadas de até 17 horas diárias e condições inadequadas e que prejudicavam a saúde dos trabalhadores.

A data relembra aqueles que iniciaram a luta para que direitos fossem conquistados, contudo cotidianamente identificamos que é urgente seguir cobrando por direitos e enfrentando as ideias de desmontes e ataques.

Recentemente o país presenciou a luta dos trabalhadores pelo fim da escala 6×1, pois além da superexploração da mão de obra profissional, o trabalhador com baixíssimos salários fica sem garantia de descanso adequado.

A defesa pelo fim da escala 6×1 dividiu opiniões, porém a classe que se reconhece explorada não pode fugir à luta, considerando que a escala se aproxima da compreensão que se trata de uma metodologia escravocrata.

Na voz da maravilhosa Gal Costa, “É preciso estar atento e forte” para as manobras capitalistas que tentam reduzir a luta, de forma que a população desmobilize e não se incomode com a dor e violação das pessoas que estão submetidas a este regime. Se o seu regime tem preservados os direitos trabalhistas vinculados a um projeto de sociedade em que se alcance condições justas de sobrevivência, junte-se à luta daqueles que não acessam tais garantias. 

Quando a sociedade se movimenta, a burguesia se incomoda, pois sabe a força popular. Em momentos de organização popular acordos e conciliações são propostos e é nesta ocasião que é preciso resistir, quando os acordos beneficiam o patrão.

Políticas trabalhistas justas, que busquem a valorização da vida não podem ser tiradas de pautas de discussão.

O SUAS Fácil se une a categoria do SUAS do Brasil para celebrar todos os trabalhadores que lutam incansavelmente por seu espaço e por uma vida digna, livre de todas as formas de opressão.

Nenhum Direito a Menos!

Luciane Dias
Assistente Social

Referências Bibliográficas:

https://www.letras.mus.br/gal-costa/248671

https://www.crea-rj.org.br/dia-do-trabalho-e-marco-historico-na-luta-por-direitos

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